Responsabilização de empresas

“A empresa deve reparar integralmente o dano que causou”, frisa ministro da CGU. Atualmente, a Controladoria-Geral da União trabalha com processos de responsabilização de 29 empresas no âmbito da operação Lava Jato.

Na manhã desta segunda-feira (19), o ministro da Controladoria-Geral da União, Valdir Simão, destacou que as empresas envolvidas em atos de corrupção no âmbito da Lava jato precisam devolver recursos desviados dos atos de corrupção. 

Simão detalhou ainda como deve ser o trabalho de prevenção, apuração e combate a ilícitos nas organizações. “É preciso garantir que a empresa repare integralmente o prejuízo que ela causou, que coopere com as investigações e que adote um programa de integridade para que esses atos não sejam cometidos novamente”, frisou o titular da CGU.

O ministro reiterou também o quanto é essencial que organizações tenham mecanismos fortalecidos de controle e auditoria. “É importante o fortalecimento da área de controle interno e auditoria. Os profissionais devem contribuir para que as empresas adotem programas de integridade e medidas efetivas que evitem a prática de atos lesivos. Depois do ato praticado e o dinheiro desviado, é muito difícil a sua recuperação”, pontuou.

Simão ressaltou, também, que de acordo com a Lei Anticorrupção é competência da CGU a celebração de acordos de leniência. Atualmente, a Controladoria-Geral da União trabalha com processos de responsabilização de 29 empresas no âmbito da operação Lava Jato, sendo seis delas com manifestação de interesse em fechar um acordo de leniência.

Fonte: http://www.cgu.gov.br/